MUSA: um museu vivo, com obras da natureza a céu aberto

Fechar os olhos e se fundir com a energia da árvore de 80 metros. Sentir como ela balança ao vento, ouvir o barulho das folhas, dos pássaros e perceber o cheiro da floresta úmida é incrível. Acontece uma explosão nos sentidos porque se está absorvendo a energia da natureza. O corpo se revigoriza e fica mais forte e a mente fica leve e positiva.

Foi o que eu senti no Museu da Amazônia (MUSA). Posso descrevê-lo como um museu vivo, com obras da natureza a céu aberto, muito energizante. Está localizado na Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, em Manaus.

No MUSA entrei em contato com a maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica, desde vários ângulos.

A imensidão da floresta

O primeiro ângulo foi desde a Torre de Observação que tem 42 metros de altura e a principal atração do MUSA, não por pouco. São 242 degraus até o topo e 3 plataformas de observação, a 14, 28 e 42 metros de altura, mas a longa subida é compensatória, garante uma vista extraordinária da imensidão da floresta.

Chegando no topo é só admirar a vista incrível da copa das árvores. É simplesmente maravilhoso subir essa torre e apreciar a vista do mar de árvores em toda uma extensão de mais de 100 hectares. É ver a floresta amazônica por um outro ângulo, distinto ao cotidiano.

Além do espetáculo visual é só agradecer a Deus o fato de poder apreciar essa maravilha natural, respirar profundamente e absorver toda a energia emanada pela floresta. É viver uma experiência única que vira um momento inesquecível.

Desde as trilhas

O MUSA, criado em janeiro de 2009, oferece um segundo ângulo da floresta. A caminhada pelos mais de três quilômetros de trilhas passando por árvores gigantes.

A imponente arvore Angelín-pedra é outra das atrações. Chega aos 80 metros de altura e com a luz de torna vermelho. Dei um abraço nele e fui revitalizada, acredite.

As trilhas levam também até a exposição Peixe e Gente, que mostra algumas práticas e costumes dos pescadores, armadilhas de pesca, algumas espécies de peixes, vídeos informativos e curiosidades dos ribeirinhos.

Além disso pode aproveitar o viveiro de orquídeas e bromélias, aquários, laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas onde se consegue descobrir curiosidades sobre a flora e a fauna amazônica.

Outra atração é um lindo lago de Vitória-Régia ao final do passeio.

Pesquisadores

“O objetivo do MUSA é promover a convivência dos cidadãos com a diversidade cultural, biológica, social e política da grande bacia amazônica. No Musa são desenvolvidas pesquisas com o objetivo de divulgar e popularizar a ciência e a educação científica e cultural”, diz um aviso na recepção do Museo.

O MUSA é uma área de mata nativa, que vem sendo estudada há mais de 60 anos por pesquisadores, não perca

Fotos: Dulce Maria Rodriguez

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