Nações, organizações e indivíduos podem se engajar na luta contra o aquecimento global e as mudanças climáticas, neutralizando suas emissões de carbono. Afinal, praticamente nenhum produto, serviço ou atividade está livre da emissão desse gás.
O crédito de carbono é um tipo de moeda usada no mercado que leva o mesmo nome. A intenção dele é que empresas que apresentam uma taxa de emissão de carbono alta e que ainda não consegue reduzir consideravelmente esse indicador, compre créditos de outras empresas.
Para se ter uma ideia, o mercado do carbono pode render cerca de 10 milhões de dólares ao Brasil. Esse valor mostra como as empresas estão respondendo às demandas de sustentabilidade da sociedade. A tendência é que esse segmento ganhe mais força nos próximos anos.
Para que serve o crédito de carbono?
Esse conceito surgiu com o Protocolo de Kyoto, no ano de 1997. A finalidade do crédito de carbono é contribuir para a redução dos gases poluentes. Eles são os agentes causadores de efeito estufa. Esse fenômeno é algo natural à estrutura da nossa atmosfera.
O problema é que a alta taxa desses gases poluentes está acelerando o processo de aquecimento. Como consequência, há uma série de impactos no meio ambiente e na sociedade.
Hoje, as consequências de maior destaque são as mudanças climáticas, como os buracos na camada de ozônio e o descongelamento das geleiras dos polos norte e sul, o que eleva o nível dos oceanos.
Como o crédito de carbono é gerado?
Na prática, um crédito de carbono significa uma tonelada de gás carbônico não emitido na atmosfera. Para fins de identificar a quantidade de carbono que não foi produzida, considera-se um cenário comparativo em que validamos se houve mudança na quantidade de emissão desse gás tendo como referência a concentração antes da ação feita, publicou o blog Sem parar empresas.
As empresas podem gerar créditos de carbono por diversas estratégias. Ela pode trocar o combustível para produção de calor e energia por fontes renováveis, além de plantar árvores para compensar, por exemplo.
O que vai ser implementado depende do modelo do negócio.
Existem no mundo algumas bolsas de créditos, como a do Brasil, chamada Bolsa de Mercadorias do Futuro. Na América do Norte, há também a Chicago Climate Exchange e, na Europa, a European Union Emissions Trading Scheme.