Sol e vento o Ceará tem de sobra o ano todo. São quase 600 quilômetros de litoral, ventos regulares, além de, praticamente, todo o território cearense contar com clima quente e firme. A energia eólica, a mais limpa do planeta e a prática de esportes radicaisa tem destaque na geração de renda nesse estado da região Nordeste do Brasil.
O mercado vem enxergando esse potencial que vem da natureza e investindo cada vez mais no Ceará, fortalecendo a cadeia de energias renováveis no estado.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o Ceará possui atualmente 86 parques eólicos em operação, com capacidade instalada de 2.187,9 MW.
E para os próximos anos, espera-se agregar 176,4 MW adicionais para 7 empreendimentos em construção e 267,6 MW para 10 empreendimentos já contratados e com construção ainda não iniciada.
Existem 46.265 empresas ativas nesse segmento, segundo dados da Junta Comercial do Ceará (Jucec) e no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a cadeia de energia gera 22.081 empregos diretos no Ceará, sem contar com os trabalhos e serviços indiretos movimentados pelo segmento.
A energia mais limpa do planeta
Além das lindas praias que vigorizam o turismo do estado, a energia eólica sustenta a economia do Ceará.
O vento serve para gerar eletricidade, através da sua energia cinética (neste caso, energia eólica). O processo de extração é realizado principalmente graças ao rotor. O vento gira as pás em um eixo e a velocidade de rotação das hélices, conectadas a um gerador de eletricidade (basicamente dois ímãs) ao girar um sobre outro, produzem carga elétrica e transforma a energia mecânica em elétrica.
A energia eólica é um tipo de energia limpa e renovável, ou seja, não ocorre a emissão de poluentes, além de não esgotar na natureza. É considerada a fonte de energia mais limpa, eficiente e segura do planeta.
Esportes radicais
Segundo a guia turística da Branco Agência, Camila da Silveira Holanda, no Ceará chegam turistas de todo mundo para desfrutar a prática de esportes radicais e de aventura como ecoturismo, kitesurf, windsurf, asa delta e parapente.
Ela disse que quando se pensa no Ceará, automaticamente vem à cabeça os 573 km de litoral do estado, com suas águas mornas e verdes e os 300 dias de sol ao ano.
Na Temporada dos Ventos mais fortes é de agosto a dezembro e os amantes dos esportes radicais chegam de todos os lugares do mundo para desfrutar da adrenalina proporcionada por o vento, salientou.
“Nesta época, os ventos atingem velocidades médias de 30 nós, o equivalente a 55,56 km/hora, possibilitando aos atletas superarem seus limites em voos de longa distância e exercerem sua criatividade na execução das mais diferentes manobras aquáticas e aéreas”, explicou a guia.
Pioneiro no Brasil
O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, destaca que o Ceará não produzia energia renovável há cerca de 25 anos. O estado foi o pioneiro no Brasil e hoje caminha para ser um grande exportador de energia limpa e sustentável. “Somos autossuficientes e em dois anos nós praticamente dobramos o nosso potencial”, revel.
Atualmente, o potencial de geração de energia eólica no território cearense é de 211 GW, sendo 94 GW onshore (em terra) e 117 GW offshore (no mar). Já o potencial de geração de energia solar no Ceará é de 643 GW.
“O Ceará está se mostrando um local seguro para se investir e o empresário começa a perceber isso. As provas são os recentes anúncios feitos por empresas que estão se instalando no Ceará”, declarou o secretário Maia para o portal do Governo do Estado.
Balanço de energia
Mais investimentos
Mais duas empresas gigantes enxergaram clareamento o potencial. Em janeiro de 2021, a Lightsource BP anunciou detalhes do início da implantação de dois parques fotovoltaicos, em Milagres e em Icó, no interior do Ceará. O investimento de R$ 1,4 bilhão vai produzir quase 500 MW de energia solar. Os projetos, na fase das obras, vão gerar cerca de 1.400 empregos diretos.
Em setembro de 2020, o Governo do Ceará assinou um memorando com empresa chinesa Mingyang Smart Energy, formalizando a intenção de que seja instalada no estado um complexo eólico offshore, sistema que aproveita a força do vento que sopra em alto-mar.
O empreendimento da multinacional chinesa deverá gerar aproximadamente 2 mil empregos durante a fase inicial e a estimativa é de implantar o complexo eólico até o ano de 2023.
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