O Greenpeace Brasil esteve no Porto de Manaus fazendo um ato para marcar a seca histórica do Rio Negro – 13,49 metros nesta terça-feira (17/10) e para exigir das autoridades políticas públicas que preparem a cidade para a crise climática e salvem a vida das populações mais vulnerabilizadas.
Além disso, o Greenpeace Brasil anunciou que está reeditando o projeto “Asas da Emergência” para arrecadar doações e levar itens de primeira necessidade às comunidades mais afetadas.
Nas últimas semanas, viver em Manaus está sendo muito difícil. Significa suportar o calor extremo, é respirar fumaça pelos inúmeros incêndios florestais, é seca histórica de seus eventos colaterais que se somam a um cenário de absurdas desigualdades, num estado que já é muito pobre.
A seca no Amazonas deixa diversas famílias das comunidades ribeirinhas sem água para beber, nem itens básicos que não chegam porque o rio secou.
Seu apoio conta e muito!
São homens e mulheres que estão com dificuldades para obter água e conseguir alimentos; que estão perdendo suas roças e que estão presenciando a morte de peixes, a contaminação de lagos e a piora na qualidade do ar.
São pessoas que andam inalando fumaça de queimadas e podem vir a desenvolver desidratação, doenças respiratórias, malária, diarreias e infecções causadas por parasitas, divulgou Greenpeace Brasil.
Donação para “Asas da Emergência”
Para aliviar esse sofrimento, o Greenpeace Brasil está reeditando o projeto Asas da Emergência que, entre 2020 e 2021, levou para diversas aldeias e comunidades indígenas cilindros de oxigênio, alimentos e kits de higiene como máscaras, luvas e álcool gel.
Ajude a Greenpeace Brasil a levar itens de primeira necessidade para as comunidades mais afetadas do Amazonas pela seca 2023
Fotos: Greenpeace Brasil