O mundo da arte está entrando em uma nova era, marcada por avanços tecnológicos inovadores. Entre as tendências que estão revolucionando o cenário artístico, destacam-se a realidade aumentada (RA) e a inteligência artificial (IA).
A realidade aumentada permite que os artistas tragam mais dinamismo às suas obras, proporcionando uma interação mais envolvente entre os projetos artísticos e o público.
Essa inovação pode ser vivenciada de perto na exposição “Poty Expandido” na CAIXA Cultural Curitiba. A mostra que incluí gravuras e murais celebra os 100 anos do nascimento do artista curitibano Poty Lazzarotto. A reportagem do Focando no positivo esteve presente e traz todos os detalhes para você.
A Tecnologia desperta o interesse
O Poty Lazzarotto, nascido hà um século, gravador e muralista, jamais poderia imaginar que suas obras seriam contempladas em holografia, vídeo, mapeamento interativo, experiências imersivas com óculos 3D, ou realidade aumentada.
E é exatamente isso que você encontrará: com a realidade virtual nos óculos 3D apresentam três murais da cidade em uma experiência imersiva. Você poderá caminhar pelos monumentos em dimensôes reais e pode ampliar os detalhes que mais gostou.
Além disso, as artes em 3D podem ser visualizadas por meio de QR codes ou filtros especiais no Instagram, que revelam camadas ocultas em RA.
A utilização da tecnologia é simples: basta apontar a câmera do celular para a pintura e a animação 3D surge imediatamente, criando o efeito de imagens “pulando” da tela.
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A experiência é impressionante e aumentou significativamente meu interesse pela exposição, incentivando-me a passar mais tempo na CAIXA Cultural Curitiba.
A RA transforma a forma como interagimos com as obras, tornando a experiência mais lúdica e criativa.
Atraindo a nova geração
A essência da mostra é ampliar o diálogo entre o público jovem, nativo digital, e a arte. A exposição promove uma imersão interativa, suportada pela tecnologia, que permite que as sutilezas das peças, gravuras e murais se expandam na percepção dos visitantes.
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A curadora Juliane Fuganti destaca que a exposição convida o público a mergulhar em diferentes meios e mídias tecnológicas combinadas às gravuras de Poty. E posso afirmar que a meta foi alcançada com sucesso.
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Além das obras de Poty, a exposição inclui o foto-documentário “Vagão do Armistício”, de Paulo Koehler, uma obra holográfica criada por Vivaldo Vieira Neto especialmente para a exposição, e um registro inédito em VHS, produzido por Carlos Henrique Túllio no início da década de 1990, mostrando Poty gravando uma placa de metal em ponta seca.
Não perca a oportunidade de vivenciar essa fusão de arte e tecnologia, redescobrindo a obra de Poty Lazzarotto através de um olhar contemporâneo e interativo
Vídeos: @dulce_rodriguez_jornalista