Expedição pela Amazônia adota pagamento em criptomoeda

Contribuir positivamente com o meio ambiente não é mais só obrigação de governantes e países, mas sim de todos. Seja como for, utilizando sacolas reutilizáveis, reciclando o lixo, indo ao trabalho de bicicleta ou até mesmo escolhendo o turismo sustentável como forma de lazer nas férias.

Em uma expedição de impacto, tudo tende a ser sustentável, por exemplo: priorizar a economia local, respeitar as culturas da região, repensar as possibilidades de transporte, entre outras, mas você já parou para reavaliar a forma de pagamento?

Ela também pode se enquadrar na sustentabilidade.

Compromisso com a sustentabilidade

Por isso, em 2023, a Vivalá Turismo Sustentável tornou-se o primeiro negócio social brasileiro focado em expedições de turismo sustentável a aceitar criptomoedas como forma de pagamento.

Com mais essa opção, a expectativa é de que o turismo com impacto se popularize e seu acesso seja democratizado.

Viajantes do mundo inteiro poderão fazer suas transações com facilidade. Antes, o público internacional efetuava pagamentos por meio de transferências internacionais ou PayPal, gerando altas taxas e, por vezes, trâmites bem burocráticos. 

Acesso ao público internacional

Ao entrar no mundo das criptomoedas, a Vivalá tinha algumas preocupações, entre elas a de buscar a moeda com mais vantagens e impactos positivos – sim, isso é possível – principalmente, durante sua mineração.

“Optamos por trabalhar apenas com moedas que tornam nossa operação ainda mais sustentável, com muito menos gasto de energia nas transações, em comparação com outros métodos convencionais. Queremos, assim, democratizar ainda mais o acesso às Expedições, em especial para o público internacional”, afirma Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá.

Dentre as opções, o negócio social decidiu iniciar o projeto utilizando o Ether, que desde sua última atualização utiliza menos energia elétrica, e, por esse motivo, causa menos impactos ambientais e de emissão de carbono.

Isso acontece graças a uma fusão, chamada de The Merge, feita em setembro de 2022, que fez com que o consumo de energia da rede Ethereum reduzisse cerca de 99,95%, tornando-o uma blockchain (banco de dados em que as negociações de criptos e outros ativos digitais ficam gravadas) verde. Além dela, a stablecoin USDC também será utilizada, operando na Rede Ethereum.

O diretor agregou que recentemente, “a Embratur estabeleceu a meta de romper a barreira de 6 milhões de turistas estrangeiros; queremos contribuir com isso a partir de nossas experiências profundas dentro de áreas protegidas e em parceria com comunidades tradicionais do país, enxergando no Brasil o potencial de se tornar a maior referência em turismo sustentável do planeta”,

Injentaram R$ 1,8 milhão em economias locais

Vivalá atua há sete anos realizando expedições em áreas protegidas e regiões metropolitanas brasileiras, sempre unindo a preservação ambiental dos biomas do país à troca cultural com comunidades tradicionais indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e entre diversos grupos sociais.

Até o primeiro trimestre de 2023, a Vivalá já realizou 113 expedições em grupo com 1.756 viajantes de 11 países, somando 8.200 horas de voluntariado em suas viagens de volunturismo, além de ter injetado mais de R$ 1,8 milhão em economias locais através da compra de serviços de base comunitária.

Com informação da assessoria

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