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Quando se fala em saúde intestinal, as fibras logo surgem como promotores de saúde e bem-estar. Mas as fibras não servem apenas para facilitar o trânsito intestinal.

Ao passarem pelo intestino as fibras naturais desenvolvem a capacidade de absorção para substâncias como proteínas, carboidratos e gorduras, fazendo uma verdadeira limpeza.

Esse trabalho é de grande utilidade para o controle de algumas doenças sistêmicas como, o diabetes e o aumento do colesterol no sangue. Ou seja, a influência das fibras é muito maior do que você imagina e hoje, uma dieta rica em fibras já é apontada como a chave para o envelhecimento saudável.

Onde podem ser encontradas?

A Organização Mundial de Saúde (OMS)  recomenda a ingestão de 25g diárias de fibras. Para isso, é interessante reduzir a ingestão de alimentos processados e aumente a ingestão de frutas, vegetais e legumes, bem como grãos integrais, feijões, nozes, sementes.

As fibras podem ser encontradas em frutas, como maçãs, peras, laranjas, bananas, morangos, framboesas, amoras e kiwis.

Em verduras, como espinafre, couve, brócolis, couve-flor, cenoura, abóbora, couve de Bruxelas e aspargos;

Legumes como feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha, soja e tofu; grãos integrais, como arroz integral, quinoa, aveia, cevada trigo sarraceno, milho e pão integral;

Sementes, como de chia, sementes de linhaça, sementes de abóbora, sementes de girassol e sementes de gergelim.

Benefícios de uma dieta rica em fibras

1-O consumo de fibras está intimamente ligado ao bem-estar. Isso porque contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal, que controla neurotransmissores, como a serotonina;

2-Aumentam a sensação de saciedade e modulam os hormônios envolvidos na regulação do apetite, sendo muito importantes para dietas de perda de peso;

3-As fibras solúveis estimulam o crescimento de bactérias benéficas, e por isso são chamadas de prebióticas;

4-Fortalecem o sistema imunológico, não somente pelos efeitos sobre a microbiota, mas também pela regulação da produção de interleucinas responsáveis pela ativação do sistema imune;

5-As fibras solúveis auxiliam na redução da absorção de açúcares e gorduras, fazendo com que parte deles acaba sendo excretada;

6-Dietas ricas em fibra alimentar estão relacionadas com menor incidência de doenças crônicas, como diabete mellitus, doenças cardiovasculares, obesidade e câncer de cólon;

7-Melhoram a absorção de cálcio e magnésio, o que é bom para mineralização óssea e prevenção de osteoporose;

8-Melhoram a função intestinal e são responsáveis pela limpeza de toxinas;

9-As fibras são eficazes em reduzir fatores de risco para síndrome metabólica, que está ligada a males como doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes;

10-Melhoram a barreira intestinal, contribuindo para diminuição do grau inflamatório associado a obesidade e diabetes.

Na dieta diária

A nutricionista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Adriana Domeneghetti dá dicas sobre como incorporar esses alimentos na dieta diária.

“É possível adicionar frutas às refeições, como no café na manhã ou na sobremesa após o almoço, adicionar verduras a um sanduíche ou saladas cruas ou cozidas no almoço ou jantar, adicionar legumes aos seus pratos principais, incorporar as sementes de chia ou linhaça em smoothies, saladas ou iogurtes e escolher grãos integrais no lugar de refinados, como é o caso dos pães. Ao aumentar a ingestão de fibras também é recomendado aumentar o consumo de água”, explica a especialista.

Se preferir, já existem suplementos capazes de adicionar fibras no seu cardápio sem alterar o sabor dos alimentos.

A nutricionista esclarece que a suplementação pode ser importante para situações em que o corpo não está fornecendo a quantidade necessária de fibras para o corpo como para pessoas com constipação crônica, síndrome do intestino irritável e diabetes tipo 2.

Porém, ela só deve ser realizada der acordo com as necessidades individuais de cada pessoa e sob orientação de um profissional de saúde, especialmente se ela possui algum problema de saúde que possa ser afetado pela suplementação.

“A dosagem e frequência da suplementação de fibras variam dependendo do tipo de suplemento de fibra e das necessidades individuais de cada pessoa. No geral, a dose recomendada de suplementos de fibras é de cerca de 20-30 gramas por dia para adultos, mas pode variar de acordo com a idade, sexo, peso e nível de atividade física de cada pessoa”, destaca Adriana.

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Dia das Mães: alimentação saudável para cada fase da sua vida https://www.focandonopositivo.com.br/dia-das-maes-alimentacao-saudavel-para-cada-fase-da-sua-vida/ https://www.focandonopositivo.com.br/dia-das-maes-alimentacao-saudavel-para-cada-fase-da-sua-vida/#respond Sat, 13 May 2023 02:46:37 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=3990 Analisando todas as etapas da vida da mulher, é possível perceber que a alimentação saudável contribui significativamente para seu bem-estar e qualidade de vida. Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, “As mulheres possuem o coração menor, veias e artérias com calibres […]

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Analisando todas as etapas da vida da mulher, é possível perceber que a alimentação saudável contribui significativamente para seu bem-estar e qualidade de vida.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, “As mulheres possuem o coração menor, veias e artérias com calibres menores, maior percentual de gordura, uma infinidade de particularidades que se explicam facilmente quando analisamos um pouco o passar dos anos e as fases da vida de uma mulher,” reitera.

A adolescência, uma das fases mais importantes na vida da mulher, é o período que vai dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, com a puberdade, o crescimento e a maturação óssea e sexual tornam-se acelerados, junto à chegada da menarca (primeira menstruação). Com a influência da alimentação e o estilo de vida, essa fase pode ser antecipada em até 3 a 4 anos.

Para Fernanda, parceira da Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar, manter uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares desde jovem, aliada ao sono adequado, traz benefícios à saúde a longo prazo.

 “É necessário atentar-se para o aumento da necessidade energética do cardápio, ao aporte adequado de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, com maior destaque para as insaturadas) e dos seguintes micronutrientes: cálcio, vitamina D, ferro, zinco, vitamina C, vitamina A e vitaminas do complexo B para um bom funcionamento do organismo e desenvolvimento”, afirma Fernanda.

Fase reprodutiva

Na fase adulta, dos 20 aos 59 anos, cuidados com a alimentação saudável e outros hábitos adequados de vida devem ser mantidos e aperfeiçoados de acordo com o acompanhamento médico e nutricional, a fim de garantir a manutenção da saúde tanto nesta quanto para a próxima fase da vida, e ainda colaborar com o processo se o desejo for engravidar.

Algumas mulheres em idade reprodutiva enfrentam algumas dificuldades ao tentarem ser mães. Fatores ambientais, como deficiências nutricionais e ingestão de xenobióticos (como pesticidas, inseticidas, metais pesados, alumínio, aditivos alimentares e plásticos), bem como sedentarismo, peso corporal extremo (abaixo do peso e sobrepeso/obesidade), estresse psicológico e hormônios desequilibrados podem ter um grande impacto na fertilidade.

“Vemos o quanto os hábitos podem ser ainda mais delicados nesse momento da vida. Em uma gravidez, a rotina irá definir se será uma gestação mais ou menos segura. Quanto ao bebê, esses mesmos hábitos irão influenciar se ele terá ou não predisposição para desenvolver alguma doença associada à alimentação e ao estilo de vida da mãe.

Por isso, alguns nutrientes são fundamentais nessa etapa da vida, entre eles: metilfolato, coenzima Q10, vitamina D, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, ômega-3, vitamina E, zinco e selênio. Além disso, atentar-se para a saúde intestinal, que é de suma importância para a absorção de todos esses nutrientes descritos e consumidos no dia a dia,” informa a nutricionista.

Climatério

Agora, quando a mulher entra na fase do climatério — fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, por volta dos 40 anos e que se estende até os 65 anos — a atenção precisa ser redobrada para o alívio dos sintomas e na prevenção de outras doenças.

Nessa fase, a produção dos hormônios ovarianos (principalmente estrogênio e progesterona) diminui gradativamente, levando a alterações físicas e psicológicas que afetam a qualidade de vida da mulher.

Um estudo da Universidade de Leeds, publicado em maio de 2018 no Journal of Epidemiology and Community Health, relaciona o consumo de certos alimentos a um atraso no início da menopausa.

Os pesquisadores observaram que as mulheres que comiam mais peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, apresentavam um atraso de 3,3 anos na cessação definitiva da menstruação.

As que comiam mais fontes de vitamina B6 (batata, feijão, milho) e zinco (peixe, camarão, carne, leguminosas e oleaginosas) também demoraram um pouco mais para chegar à menopausa.

No mesmo estudo da Universidade de Leeds, as mulheres que consumiam quantidades acima da média de massas e grãos refinados tendiam a chegar a esse estágio um ano e meio antes das demais participantes.

Fernanda afirma que, uma dieta balanceada anti-inflamatória, antioxidante e rica em gorduras boas (mono e poli-insaturadas) ajuda as mulheres a passarem melhor a fase da menopausa.

“A taxa de perda óssea nesse momento é relativamente rápida, o que se deve à diminuição do estrogênio e ao aumento da idade, por isso a atenção especial deve ser dada à ingestão de cálcio, fósforo e vitamina D, nutrientes relacionados à prevenção da osteoporose”, acrescenta ela.

Suplementação: A  cereja do bolo

 Ao longo de toda a vida, o corpo exige cuidados que por muitas vezes a alimentação disposta diariamente não é suficiente. Por isso, é importante além de uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo, principalmente quando se trata do organismo feminino, a suplementação.

Segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), mostra um alto índice de adoção da prática, desde o primeiro recorte etário da pesquisa, entre mulheres de 17 e 24 anos, em que 72% afirmam utilizar a suplementação como complemento aos seus cuidados com a saúde.

E o índice segue aumentando conforme a idade. Entre aquelas com 25 a 30 anos, o percentual sobe para 78%; entre 31 e 40, 82%; entre 41 e 50, 89%; entre 51 e 60, 90%; chegando ao ápice de 95% entre aquelas com 61 anos ou mais.

“Suplementação existe para ser a “cereja do bolo”. Pode-se comparar plantar uma semente maravilhosa em um solo infértil, fraco e pobre em nutrientes. Antes de pensar na suplementação é necessário ajustar todo o organismo, a alimentação, quadros inflamatórios crônicos que possam existir, tudo para que entre em perfeita harmonia, e assim ser potencializado,” conclui a nutricionista.

O objetivo da suplementação é complementar a dieta, fornecendo proteínas, carboidratos, aminoácidos, antioxidantes, colágeno, nutrientes e vitaminas ao corpo, um importante aliado de uma rotina e alimentação saudável.

Atualmente os suplementos mais consumidos entre as mulheres estão as vitaminas (multivitamínicos e vitamina C), minerais (Cálcio); e proteínas (Whey Protein e colágeno).

Por fim, é fato que bons hábitos adquiridos desde jovem e mantidos ao longo dos anos tem uma grande influência na saúde do corpo, por isso é importante que a mulher esteja sempre em dia com a saúde através de exames laboratoriais, acompanhamento médico, uma rotina de sono reparadora, se hidrate adequadamente, utilize uma suplementação antioxidante e anti-inflamatória, o que pode auxiliar em uma proteção e longevidade para essa mulher.

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Yanomamis recebem serviço humanitário das Forças Armadas há 60 dias https://www.focandonopositivo.com.br/1-903-yanomamis-recebem-servico-humanitario-das-forcas-armadas-ha-60-dias/ https://www.focandonopositivo.com.br/1-903-yanomamis-recebem-servico-humanitario-das-forcas-armadas-ha-60-dias/#respond Fri, 07 Apr 2023 20:46:31 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=3706 O Comando Operacional Conjunto Amazônia divulgou relatório com o balanço dos 60 dias da operação Yanomami, em Roraima, que envolveu o emprego de aeronaves para apoiar as ações na região, como assistência médica, distribuição de alimentos e transporte de indígenas. Segundo o documento, divulgado nessa semana, até o momento houve 1.903 atendimentos no hospital de […]

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O Comando Operacional Conjunto Amazônia divulgou relatório com o balanço dos 60 dias da operação Yanomami, em Roraima, que envolveu o emprego de aeronaves para apoiar as ações na região, como assistência médica, distribuição de alimentos e transporte de indígenas.

Segundo o documento, divulgado nessa semana, até o momento houve 1.903 atendimentos no hospital de campanha montado na região Yanomami e 201 indígenas foram transportados .

“O trabalho desempenhado pelos militares da Força Aérea Brasileira (FAB) no Hospital de Campanha (HCAMP) foi capaz de controlar o cenário delicado vivido pela população indígena, reduzindo drasticamente a necessidade de atendimentos a cada dia, culminando, na última semana, com uma média de dois atendimentos diários”, informou o Comandante da Operação Conjunta Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto.

Realizada pela FAB em conjunto com militares da Marinha e do Exército, a operação envolve mais de 580 militares das Forças Armadas no reforço às ações de enfrentamento de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e o combate ao garimpo ilegal no Território Yanomami, em Roraima.

Alimentos

A operação entregou 20 mil cestas básicas, 350 mil quilos de alimentos, em todo o território indígena, atendendo mais de 40 aldeias. Para tal feito, já foram empregadas mais de 2500 horas de voo, marca expressiva para as Forças Armadas, em tão curto espaço de tempo.

Outro dado importante relativo ao transporte é o de apoio prestado ao Centro de Operação de Emergência (COE) Yanomami. São mais de 8 mil cargas (contabilizadas a partir de 7 de março) e 540 pessoas transportadas em veículos militares.

A operação entregou 20 mil cestas básicas, 350 mil quilos de alimentos. Fotos: Cecomsaer

Quanto às atividades de transporte, o relatório destaca o reparo emergencial da pista do aeródromo de Surucucu, de responsabilidade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

A reforma executado pelo Sexto Batalhão de Engenharia e Construção (6° BEC) do Exército Brasileiro possibilitou, desde os primeiros dias de março, as operações de pousos e decolagens da aeronave C-105 Amazonas, com capacidade para até 64 passageiros ou cinco toneladas de carga, além do C-98 Caravan, outra aeronave empregada na missão.

“Julgo importante ressaltar que, para manter a consistência das ações nesta complexa operação, é imprescindível a sinergia entre as três Forças – Marinha, Exército e Aeronáutica. Os resultados obtidos são fruto da interoperabilidade, que possibilitou a regularidade dos esforços aplicados ao longo de 60 dias”, comentou o subcomandante da Operação, General de Brigada Marcelo Lorenzini Zucco.

A Operação Yanomami empregou mais de 2500 horas de voo, marca expressiva para as Forças Armadas, em 60 dias. Foto: Cecomsaer

Com informação do Comando Operacional Conjunto Amazônia 

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Microalgas: saiba mais sobre esse superalimento https://www.focandonopositivo.com.br/microalgas-saiba-mais-sobre-esse-superalimento/ https://www.focandonopositivo.com.br/microalgas-saiba-mais-sobre-esse-superalimento/#respond Fri, 04 Nov 2022 01:29:30 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=2891 Palmira Guarnizo ajusta o microscópio e convida a espiar nas lentes. “Olhe para eles, são lindos”, antecipa com um carinho quase maternal. Na amostra, a microalga  Spirulinaeles se torcem em belas espirais de uma cor verde intensa. A pesquisadora, responsável pela biotecnologia, não esconde seu orgulho pelos avanços na planta piloto de cultivo de microalgas […]

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Palmira Guarnizo ajusta o microscópio e convida a espiar nas lentes. “Olhe para eles, são lindos”, antecipa com um carinho quase maternal. Na amostra, a microalga  Spirulinaeles se torcem em belas espirais de uma cor verde intensa.

A pesquisadora, responsável pela biotecnologia, não esconde seu orgulho pelos avanços na planta piloto de cultivo de microalgas que a Endesa tem em Carboneras (Almería/Espanha).

No abrigo de uma colossal usina termelétrica, está sendo desenvolvida a primeira fase do projeto, que busca extrair biocompostos de microalgas para produzir superalimentos para humanos.

Algae For Healthy World (“algas para um mundo saudável”, A4HW em sus siglas em inglês) é o nome do propósito que sete empresas e instituições públicas estabeleceram com a ideia de alcançar uma produção industrial de microalgas que populariza seus usos benéficos na alimentação.

“Hoje as propriedades gerais das microalgas são conhecidas, mas queremos ir além. Queremos obter extratos de valor superior ao que já se conhece”, explica Roberto Andrés, responsável pelo projeto A4HW, liderado pela Endesa.

Têm dois anos e um orçamento de um milhão de euros (cofinanciado por fundos do FEDER da União Europeia) para concretizar esse objetivo, divulgou o jornal El País.

A primeira incrustação necessária para ter um volume mínimo de cultura de algas em qualquer reator é realizada na adega. Foto: Paco Puentes

Três algas

Além de uma excelente fonte alimentar, as microalgas são ainda uma alternativa interessante para as pessoas que se preocupam com a origem dos alimentos, principalmente quanto à qualidade e à forma de interação com o meio ambiente.

Embora a Endesa tenha lançado sua planta piloto de cultivo em Carboneras em 2006, é agora que este projeto pretende validar o uso de microalgas e seus extratos de interesse no setor alimentício nas instalações.

Para isso, o estudo se concentra em três: 

*Spirulina  

*Nannochloropsis gaditana e

*Pyrocystis

Em 580 metros quadrados, Guarnizo e sua equipe estudam quais são as condições ideais para o desenvolvimento de microalgas. “Agora são nutrientes de laboratório (principalmente nitrogênio e fósforo), mas a chave é torná-lo rentável e para isso precisamos de mais nutrientes no dia a dia”, explica.

Processo

Numa primeira fase, as microalgas passam por uma recolha de estirpes, uma área de inoculação totalmente controlada “onde são cultivadas como se fosse uma incubadora”, como exemplifica o especialista.

A partir daí, eles são introduzidos em 12 fotobiorreatores planos e inclinados, outros quatro feitos de vidro e mais seis em colunas.

Em todas elas são testadas as condições ótimas de insolação, temperatura ou consumo de oxigênio e CO 2 (o último, proveniente das emissões da usina termelétrica) para que realizem fotossíntese e cresçam no menor tempo possível.

Terminado o desenvolvimento das microalgas (em ótimas condições pode levar cerca de um mês), Miguel Gutiérrez, chefe de operações da planta se encarrega da colheita. Ele usa “força centrífuga para retirar o líquido, que responde por 75% da safra”, conforme detalha.

Fotobiorreatores de algas em forma de colunas de vidro. Foto: Paco Puentes (PAÍS)

Após congelar a pasta resultante, ela é liofilizada e embalada a seco. Este será o material que irá para os laboratórios do CSIC ou da UCA para análise e realização da fase II do projeto: a extração dos compostos de interesse em escala pré-piloto e industrial.

Benefícios no consumo das microalgas

Adicionar microalgas à alimentação pode auxiliar em diversos momentos de nosso cotidiano, auxiliando nossa saúde e dando mais energia e disposição.

Focando no positivo fez uma lista com mais benefícios, de acordo com a publica Ocean Drop.

Renovação celular — microalgas costumam conter vitaminas B6 e B12, que auxiliam na renovação das células e tecidos do corpo;

Energia e foco — nutrientes presentes em algumas microalgas ajudam a manter as funções cerebrais e metabólicas em dia, evitando problemas de foco e a languidez por falta de energia;

Equilíbrio do sistema nervoso — as plantas marinhas podem conter tiamina, essencial para o funcionamento correto do sistema nervoso, permitindo maior equilíbrio emocional;

Controle da fome — a fenilalanina, um dos aminoácidos presentes em algumas espécies de microalgas, estimula a sensação de saciedade, fazendo com que você fique sem sentir fome por mais tempo;

Purificação — o potencial detox de algumas microalgas, como a Chlorella, ajuda a reduzir a concentração de impurezas e metais pesados no organismo, que são acumulados devido à má alimentação, por exemplo, principalmente nos rins e fígado;

Cabelo e pele mais saudáveis — tanto as vitaminas B2 e B3 quanto a biotina – vitamina B7- e o cobre são eficientes na manutenção da saúde do cabelo e da pele;

Combate ao envelhecimento — os antioxidantes presentes nas microalgas contribuem para promover a proteção das células, combatendo os sintomas da velhice e ajudando a evitar doenças como o câncer;

Proteção ao fígado — as vitaminas do complexo B e alguns minerais como o zinco, manganês, ferro, cobre e selênio ajudam a proteger o fígado de inflamações e reduzir o acúmulo de triglicerídeos;

Imunidade — ácido fólico, vitamina B12 e ferro auxiliam na manutenção do metabolismo, mantendo o seu corpo saudável e resistente.

Saúde do coração — os ômegas presentes nas microalgas ajudam a manter o coração saudável;

Diabetes e hipertensão — o consumo de microalgas pode auxiliar no controle dos níveis de açúcar no sangue e a regular a pressão sanguínea.

É preciso entender que as microalgas são alimentos de qualidade nutricional avançada. Não estamos falando em fármaco, mas sim de superfoods!

Hoje, no Brasil, você pode ter acesso às microalgas em formato de cápsulas como um suplemento para sua alimentação diária.

A Chlorella é a principal microalga comercializada, mas a Spirulina cápsulas, uma cianobactéria – muito parecida com uma microalga – também entra na lista!

Ambas possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na categoria “Alimentos”.

As microalgas possuem níveis de produtividade muito superior a outros alimentos. Elas requerem 300 vezes menos terra do que a agricultura convencional, 50 vezes menos água e energia do que a indústria de proteína animal, e ainda produzem quatro vezes mais oxigênio para o planeta!

Nicho de mercado por explorar

O resultado esperado de tantas pesquisas é padronizar e popularizar as microalgas em nossa alimentação diária.

Na A4HW, eles estão convencidos de que será o passo definitivo na criação de superalimentos do futuro que cobrirão grande parte de nossas necessidades básicas. Será a verificação dos diversos estudos que falam dos inúmeros benefícios das microalgas. É algo que já era intuído há milhares de anos, como afirma Roberto Andrés.

Na verdade, esse é outro dos principais objetivos do projeto A4HW. “Queremos desenvolver o cultivo e a colheita em escala industrial. É uma tecnologia já conhecida , mas graças a este novo impulso esperamos poder obter um preço económico num mercado competitivo que ajude a colocar estas microalgas num nicho de mercado ainda por explorar”, segundo Andrés Sánchez -Biezma, chefe de P+D na Geração Endesa.

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Descubra a importância de consumir alimentos orgânicos https://www.focandonopositivo.com.br/descubra-a-importancia-de-consumir-alimentos-organicos/ https://www.focandonopositivo.com.br/descubra-a-importancia-de-consumir-alimentos-organicos/#comments Tue, 26 Jul 2022 21:08:41 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=2379 O consumo de alimentos orgânicos, naturais ou veganos vai além de uma moda chique o do cuidado da aparência. Os orgânicos beneficiam a saúde porque possuem mais nutrientes,  garantem uma fonte saudável de alimento e ainda colaboram para um meio de vida mais sustentável, uma vez que os agricultores tratam o meio ambiente com o […]

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O consumo de alimentos orgânicos, naturais ou veganos vai além de uma moda chique o do cuidado da aparência. Os orgânicos beneficiam a saúde porque possuem mais nutrientes,  garantem uma fonte saudável de alimento e ainda colaboram para um meio de vida mais sustentável, uma vez que os agricultores tratam o meio ambiente com o respeito necessário

Diferente da produção convencional, a produção de orgânicos não utiliza agrotóxicos, transgênicos ou fertilizantes sintéticos, além disso, não são processados com aditivos, seja na questão nutricional da planta ou no tratamento contra doenças e pragas. Logo, são isentos de quaisquer resíduos de agroquímicos prejudiciais à saúde humana e animal, são mais seguros para o consumidor e não contaminam o meio ambiente. Legal, né?

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o  alimento orgânico  é “aquele obtido dentro de um sistema orgânico de produção agropecuária – ou extrativista sustentável – que beneficie o ecossistema local, proteja os recursos naturais, respeite as características socioeconômicas e culturais da comunidade local, preserve os direitos dos trabalhadores envolvidos e não utilize organismos geneticamente modificados nem químicos sintéticos”.

Saudáveis por natureza

O mercado de orgânicos no Brasil cresceu consideravelmente. O Mapa, indica que nos últimos 12 anos, o número de produtores orgânicos cadastrados cresceu 450%. Em fevereiro deste ano, 2022, o número de produtores orgânicos regularizados e inscritos no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos superava 26 mil.

Para impulsar o setor, o Mapa lançou o dia 20 de maio, a XVIII Campanha Anual de Promoção do Produto Orgânico. Durante a ação, são realizadas atividades pelo país para envolver a comunidade brasileira e ao mesmo tempo trazer esclarecimentos sobre produtos orgânicos, benefícios ambientais, sociais, nutricionais, estimulando produção, consumo e qualidade de vida.

Nesta sexta-feira 21 de julho a campanha chegou no Amazonas, com o slogan “Produtos Orgânicos, saudáveis por natureza”. Em Manaus, a Comissão de Produção Orgânica do Amazonas organizou a Semana do Produto Orgânico sendo a principal atividade a Feira da Rede Maniva de Agroecologia (Rema).

No evento, o coordenar da comissão Ramom Morato destacou que o intuito foi dar uma força para a Rema, movimento social que une agricultores e organizações no fomento à agroecologia no estado.

Além disso, a feira foi um momento de diálogo com os consumidores para mostrar todo o trabalho feito pelos produtores da Rema para que as pessoas consumam alimentos saudáveis. Uma oportunidade para divulgar as características dos alimentos orgânicos e incentivar o consumo.

Participaram na feira 25 famílias produtoras que se beneficiaram com o espaço de comercialização. A feira de produtos orgânicos acontece em Manaus todas as quintas feiras na Associação dos Servidores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Assinpa) Avenida da Lua, s/n Morada do Sol, Aleixo das 11h às 19h.

De acordo com Ramom na feira são expostas as bandeiras da agroecologia: igualdade de género, causa indígena, terra e território, mineração, racismo, não uso de agrotóxicos a questão LGBT.

Estiveram presentes na atividade 15 instituições que trabalham com o movimento orgânico e a agroecologia, entre eles a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) .

O coordenador da Comissão de Produção Orgânica do Amazonas Ramom Morato disse que a feira de orgânicos tem a ver com a cultura popular do Brasil. Muitos alimentos não convencionais, música e atividades culturais. Foto: Dulce Maria Rodriguez

“A comissão é um foro para discutir a legislações e ações do movimento orgânico e a feira foi uma oportunidade para conversar sobre as contribuições das organizações de base e instituições, assim como os desafios do setor ”, salientou o coordenador da comissão.

Certificação que valoriza o produto orgânico

A certificação orgânica é uma valorização dos produtos, ferramenta para a agricultura familiar poder gerar renda.

Para que um produto seja comercializado como “orgânico”, não basta ser produzido sem o uso de agrotóxicos, é preciso que alguém garanta que ele foi produzido dessa forma.

Conforme Ramom, os produtos orgânicos deverão ser certificados por organismos credenciados no Mapa, sendo dispensados da certificação somente aqueles produzidos por agricultores familiares que fazem parte de organizações de controle social cadastradas no Mapa, que comercializam exclusivamente em venda direta aos consumidores.

Tal é o caso dos produtos orgânicos da Rede Maniva. Frutas, verduras, legumes, polpa de frutas, farinha, mel, açaí e tapioca minimamente processados  e  fabricados pelos povos tradicionais, indígenas e quilombolas.  

Na feira tem alimentos orgânicos fresquinhos, cultivados com base agroecológica e muito amor pelas famílias de agricultores da Rede Maniva de Agroecologia. Foto: divulgação

Além do pirarucu que é extrativismo animal e tem a ver com a forma participativa de certificação. O pirarucu é o próximo produto que a comissão quere que seja certificado como orgânico.

Como se certificam os orgânicos

O produtor orgânico deve fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, o que é possível somente se estiver certificado por um dos três mecanismos descritos a seguir:

Certificação por Auditoria

 A concessão do selo SisOrg é feita por uma certificadora pública ou privada credenciada no Ministério da Agricultura. O organismo de avaliação da conformidade obedece a procedimentos e critérios reconhecidos internacionalmente, além dos requisitos técnicos estabelecidos pela legislação brasileira. 

Sistema Participativo de Garantia

 Caracteriza-se pela responsabilidade coletiva dos membros do sistema, que podem ser produtores, consumidores, técnicos e demais interessados. Para estar legal, um SPG tem que possuir um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (Opac) legalmente constituído, que responderá pela emissão do SisOrg.

Controle Social na Venda Direta

 A legislação brasileira abriu uma exceção na obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para a agricultura familiar. Exige-se, porém, o credenciamento numa organização de controle social cadastrado em órgão fiscalizador oficial. Com isso, os agricultores familiares passam a fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos.

Existem produtos do Amazonas já certificados que estão à venda em lojas e supermercados.  Os Chocolates Na´kau, Café Apuí Agroflorestal e o Guaraná Agroflorestal são três produtos orgânicos emblemáticos.

Conservando a floresta

O diretor técnico científico do Instituto Piagaçu Fabricio Tinto disse que com a capacitação e orientação para produtores agroextrativistas, desenvolvendo a manutenção da biodiversidade e o aumento da produção em sistemas agroflorestais agregam valor aos produtos da socio biodiversidade amazônica.

No instituto trabalham com o café, cacau, castanha, guaraná, murumuru, camu-camu, puxuri. Com o café a capacitação técnica para tirar a polpa valorizou o produto. Passou de 5R$ para 18R$ aumentando expressivamente a renda dos produtores, disse.

O impacto do instituto pode se expressar em números: mais de 700 famílias atendidas, 65 famílias certificadas como orgânicas e em processo de transição agroecológica, auxiliando a conservação de mais de 1 milhão de hectares de floresta.

O diretor técnico científico do Instituto Piagaçu, Fabricio Tinto, presenteaba os visitantes da feira com uma muda de cacauerio feita pelos produtores de cacau orgânico do Amazonas. Foto: Dulce Maria Rodriguez

Aprenda a reconhecer os orgânicos

As principais práticas do produtor orgânico são o uso responsável do solo, da água e do ar, a manutenção da atividade biológica equilibrada, a preservação da biodiversidade e a consciência social. 

Ao comprar um produto orgânico, a pessoa está optando por fazer parte de uma rede que acredita que o consumo responsável tem papel fundamental para a manutenção do meio ambiente e da sustentabilidade.

“A agricultura familiar que produz os orgânicos alimenta a população no entanto, os produtos industrializados visam o lucro. Trabalhar em igualdade com quem desmata e prejudica a saúde é muito difícil porque eles conseguem lucrar numa situação de descompromisso social”, salientou Ramon.

*Os alimentos orgânicos possuem coloração e sabor mais fortes que os vegetais comuns, alterados por agrotóxicos e outros produtos químicos.

*São menores, porque são cultivados sem aditivos.

*Como não se usam pesticidas nas plantações, os vegetais orgânicos podem ser atacados por insetos. Por isso é frequente encontrar larvas e furos nas folhas e nos frutos.

*Demoram mais para cozinhar, porque possuem maior quantidade de nutrientes.

*Duram mais tempo. Uma alface orgânica, por exemplo, permanece em boas condições por seis dias. Já uma alface comum dura, em média, três dias.

Foto: divulgação

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