Arquivos artístas indígenas - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/artistas-indigenas/ A coragem de enxergar diferente Mon, 19 Sep 2022 21:12:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://www.focandonopositivo.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-focando-no-positive_lente-32x32.png Arquivos artístas indígenas - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/artistas-indigenas/ 32 32 195204525 DJ Alok leva cultura dos povos indígenas na sede da ONU https://www.focandonopositivo.com.br/dj-alok-leva-cultura-dos-povos-indigenas-na-sede-da-onu/ https://www.focandonopositivo.com.br/dj-alok-leva-cultura-dos-povos-indigenas-na-sede-da-onu/#respond Sat, 17 Sep 2022 13:35:34 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=2584 O rooftop do edifício das Nações Unidas, em Nova York, chamou a atenção nesta sexta-feira (16) com um misto de sons, cores e muita vida. Ao lado de artistas indígenas, o DJ brasileiro Alok realizou uma apresentação para promover a pauta ambiental e a cultura ancestral de povos originários do Brasil durante a 77ª Assembleia Geral. […]

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O rooftop do edifício das Nações Unidas, em Nova York, chamou a atenção nesta sexta-feira (16) com um misto de sons, cores e muita vida. Ao lado de artistas indígenas, o DJ brasileiro Alok realizou uma apresentação para promover a pauta ambiental e a cultura ancestral de povos originários do Brasil durante a 77ª Assembleia Geral.

O DJ Alok gravou uma performance ao lado de artistas indígenas para o seu mais novo albúm, que será lançado no próximo ano, com a promessa de levar a voz dos povos da floresta para o mundo.

“O futuro pode ser tecnológico e sustentável, mas para isso precisamos ouvir a voz da floresta e co-criar as soluções junto com essas vozes”, disse o artista, que também é presidente do Instituto Alok , que apoia ações sociais, culturais e ambientais no Brasil, na África e na Índia.

Participaram da gravação indígenas como Mapu Huni Kuî, Owerá MC, o Grupo Yawanawa, Rasu Yawanawa e outros. “O que a gente fez com Alok foi gravar a nossa música para passar de geração em geração, porque um dia isso seria preciso para compartilhar com os homens que não têm conhecimento do que é a floresta”, explicou Yawanawa.

O futuro é ancestral

A performance faz parte da programação que marca o lançamento do programa “O Futuro é Ancestral”, iniciativa do Instituto Alok, uma associação sem fins lucrativos criada pelo DJ e produtor musical, e do Pacto Global, plataforma da ONU que estimula empresas a adotarem práticas que promovam o crescimento sustentável e a cidadania; do qual a Globo é signatária.

Apresentação ocorreu durante a Assembleia Geral das Nações Unidas para marcar lançamento de programa em parceria com o Pacto Global

O novo álbum, batizado de “Futuro Ancestral”, terá 100% do lucro revertido para a causa indígena.

Além disso, o processo de gravação dos singles e os bastidores foram filmados pela produtora de entretenimento de impacto Maria Farinha Filmes para dar luz a um outro projeto de Alok: um documentário que investiga a potência desse encontro.

“Desde que tive contato com a cultura dos povos originários, entendi a importância da preservação e disseminação de seus conhecimentos e de desconstruirmos conceitos, crenças e narrativas que contaminam a visão que adultos e jovens do meu país, e de todo o mundo, têm sobre os indígenas”, ressalta Alok.

O músico Mapu Huni Kuin e o DJ Alok durante as gravações do novo álbum, em Sonasterio, MG. — Foto: Mila Petrillo/Divulgação

Painel para a ressignificação do imaginário

Durante o encontro, empresas, instituições e especialistas irão compor um painel de debates sobre como a indústria do entretenimento pode contribuir para a ressignificação do imaginário sobre a identidade dos povos originários e sua importância para a co-criação de um futuro justo e sustentável, dentro do contexto desafiador das mudanças climáticas.

O objetivo é discutir com empresas, instituições e especialistas como integrar a cultura dos povos indígenas nas soluções de combate à crise climática e de que forma a indústria do entretenimento pode entrar nesse processo, ajudando na promoção do crescimento sustentável e da cidadania.

Fundo ancestrais para fortalecer cultura

Após o painel, as duas organizações assinam uma parceria para a criação do “Fundo Ancestrais do Futuro”, destinado a apoiar a produção de cinema, música, games e Web com o protagonismo dos próprios indígenas, além de programas baseados no uso de tecnologia para o bem-estar dos povos da floresta e na preservação da biodiversidade. A ação na ONU também é apoiada pelo Greenpeace.

A ideia do fundo é convidar empresas, ONGs e sociedade a contribuírem na criação de uma plataforma que fortalece a cultura e identidade dos povos originários.

Alok se apresenta na sede da ONU em Nova York nesta sexta (16) — Foto: Alex Carvalho/tvglobo

“A partir daí vamos apoiar financeiramente projetos culturais e tecnológicos. Os indígenas são menos de 5% da população mundial, mas são responsáveis pela proteção de aproximadamente 80% da biodiversidade global, ou seja, temos muito o que aprender com eles no âmbito da crise climática”, destacou Alok.

Time de peso

Um time de peso participou dos debates: jovens indígenas como Eric Terena, membro idealizador da Mídia Índia e integrante da Youth4Climate, Samela Sateré-Mawé, comunicadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e ativista do Fridays for Future Brasil, e Kamikia Kisedje, fotógrafo e cineasta ambiental.

Além disso, estiveram presentes também o cientista Carlos Nobre, Marcos Nisti, cofundador da Maria Farinha Filmes, Carolina Pasquali, diretora executiva do Greenpeace Brasil, Patricia Ellen, empreendedora da economia verde e sócia da Systemiq e da Aya Initiative, o próprio Alok, fundador do instituto que leva seu nome e dedica recursos a diversas causas sociais, e Cris Bartis, co-fundadora da Plataforma Mamilos de Diálogo.

Performance ao lado de artistas indígenas faz parte do mais novo album do DJ — Foto: Dave Kotinsky / Getty Images

Com informação do G1

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