Arquivos mudanças - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/mudancas/ A coragem de enxergar diferente Tue, 05 Nov 2024 15:31:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7 https://www.focandonopositivo.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-focando-no-positive_lente-32x32.png Arquivos mudanças - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/mudancas/ 32 32 195204525 Dança: A jornada inspiradora de Erica Aoto https://www.focandonopositivo.com.br/danca-a-jornada-inspiradora-de-erica-aoto/ https://www.focandonopositivo.com.br/danca-a-jornada-inspiradora-de-erica-aoto/#respond Fri, 01 Nov 2024 20:22:38 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=6470 No final de cada tarde, no Espaco Erica Aoto, no bairro Água Verde em Curitiba, a dança transforma energia em confiança, as pessoas descobrem seu poder, e a mágica acontece. Homens e mulheres chegam animados para aprender novos ritmos, seja para arrasar na balada, se entrosar com a galera ou matar a saudade das músicas […]

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No final de cada tarde, no Espaco Erica Aoto, no bairro Água Verde em Curitiba, a dança transforma energia em confiança, as pessoas descobrem seu poder, e a mágica acontece. Homens e mulheres chegam animados para aprender novos ritmos, seja para arrasar na balada, se entrosar com a galera ou matar a saudade das músicas da sua cidade natal. Mas saem com muito mais do que passos e giros bem ensaiados.

Nesse ambiente acolhedor, a dança se torna uma ferramenta para alinhar corpo e mente, desenvolver autoconfiança e superar limites. Mais do que técnica, as aulas ali promovem uma experiência de leveza e autoconhecimento, incentivando cada aluno a acreditar em si, a se sentir seguro e a curtir a vida de um jeito leve.

Tudo isso graças a Erica Aoto, dançarina, coreógrafa, professora, escritora, enfim artista! Seu foco não está apenas em passar uma coreografia, ela ajuda outras pessoas a descobrirem seu corpo e o que podem fazer com ele. Dança, corpo, movimento e silêncio são as premissas do seu método, porque, afinal, para ela, dançar não é apenas arte. É liberdade, é encontro e é vida.

Os alunos de forró: Adriana Kaiser, Bruna Lersch, Elias Conrado, Fernando Burgos, Katia Kurt, Leonardo Tataren, Marcos Raicosk, Mario Saretta,Yuri Garcia Vaz e a jornalista Dulce Maria Rodriguez com a professora Erica Aoto

Erica é uma dessas pessoas que nasceu para dançar, mesmo que tenha levado um tempo para perceber isso. Nascida e criada em São Paulo (SP), ainda adolescente, ela decidiu que queria uma carreira em Matemática, entrou para a USP e, a princípio, parecia estar tudo certo até, que aos 19 anos entrou numa aula de dança de salão e uma faísca acendeu.

Quando a professora perguntou se tinha gostado, Erica respondeu algo que nem ela sabia que sentia: “Sempre quis fazer isso da vida. Quero ser profissional.” A decisão estava tomada. “Parece que foi meu coração falando sem eu saber”, comenta Erica, lembrando o momento que definiu seu futuro. 

Se lançou em estilos como tango, forró e até dança do ventre, experimentando todas as possibilidades que encontrava na AABB em SP. Mas seu verdadeiro desenvolvimento veio quando decidiu complementar sua formação com o balé clássico – um desafio que encarou com disciplina e perseverança, mesmo quando a realidade era dividir a sala com crianças de 4 a 16 anos, enquanto ela já estava com 19.

Certezas por sonhos

Enquanto fazia faculdade de Matemática durante a semana, nos finais de semana, a verdadeira paixão a esperava nas salas de aula de dança. Ela fez trajetória na dança esportiva e chegou a competir na Argentina, Equador e em diversas regiões do Brasil.

Com o tempo, percebeu que seu futuro não estava nos números e equações. “Sempre que tinha prova, eu travava, não estava feliz. Estava claro que a dança era o que fazia sentido para mim”, desabafa.

Ao decidir trocar a Matemática pela dança, ela também trocou certezas por sonhos. Mas, mesmo com o nervosismo, Erica começou a estagiar, dando aulas de balé para crianças com uma abordagem lúdica e divertida e ganhando seu primeiro salário com algo que amava fazer. 

A sensibilidade para ensinar veio de Simone Fragoso, sua primeira professora de dança de salão, que a incentivou e introduziu ao mundo da didática e da condução de turmas. Apesar de sua família preferir que ele concluísse os estudos, sempre o apoiaram, pois entenderam que a dança era, de fato, o que ela gostava. 

Ela  também fez parte da Companhia de Ritmos Latinos Conexión Caribe, uma das principais de SP, com a qual participou de congressos mundiais de salsa, aprendendo sobre o ritmo, a cultura e história das danças latinas. “Foram anos de treinos intensos e muitas apresentações”, lembrou.

Erica Aoto aprendeu a acreditar, confiar e seguir em frente, mesmo quando o caminho parecia incerto

Descoberta do teatro e resiliência

Após se casar, Erica embarcou em uma nova fase no Rio de Janeiro e precisou se reinventar. Com um espírito determinado, entrou de cabeça na formação em teatro na Faculdade Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) e no curso técnico de dança contemporânea na Escola Angel Vianna. Foi um período de descobertas intensas sobre o corpo e o autoconhecimento, mas também de desafios.

Diante das dificuldades no casamento e percebendo que seus sonhos seguiam rumos diferentes dos do marido, o relacionamento chegou ao fim. Foi então que Erica teve que se virar para se sustentar: vendeu risotos, doces, trabalhou como animadora de festas, modelo de maquiagem e bartender.

Mas a dança, sua verdadeira paixão, nunca ficou de lado. Logo, ela estava de volta, ensinando balé para crianças e forró, e construindo uma clientela de alunos particulares.

Entrou em uma companhia de dança, onde passava horas em ensaios que a faziam sentir o pulso da vida artística. Foi um período apertado financeiramente, mas transformador. 

A bordo do navio pela Ásia

Quando as contas não fechavam e a vida parecia pedir uma reviravolta, surgiu uma chance inesperada. Uma amiga mandou uma mensagem sobre uma vaga como professora de dança em um navio, e Erica soube, no instante em que leu, que essa era a oportunidade que estava esperando. Sem hesitar, preparou seu portfólio, fez a entrevista em inglês (um idioma no qual já estava confiante, graças ao amor por aprender novas línguas), e garantiu a vaga.

Em setembro de 2019, embarcou para o Japão e começou a trabalhar em um cruzeiro pela Ásia, onde ensinava dança de salão em inglês para o público chinês. Em seis meses, Erica se viu encantada pela experiência. 

Seu lema é claro: “Se não está bom, mude. E se estiver com medo, vá com medo mesmo.”

Além das aulas, aprendeu italiano e até namorou um italiano – e se dedicou tanto que hoje fala italiano melhor que inglês! A isso somam-se o francês e o espanhol que ela também domina.

Mas, como para muitos, a pandemia de Covid-19 mudou tudo, interrompendo o trabalho no navio e forçando seu retorno à casa dos pais. 

 

A pandemia num livro

A pandemia trouxe uma nova fase para sua vida. Após o fim do relacionamento com o italiano que conheceu no navio, ela começou a expressar suas emoções escrevendo crônicas e até fazendo cursos de escrita criativa.

Nesse processo, um encontro casual durante uma aula de acrobacia levou a uma conexão inesperada: ela foi convidada para um projeto de livro coletivo, onde compartilhou histórias sobre sua experiência no cruzeiro.

 Escreveu o capítulo intitulado “Welcome on board” no livro: “Todos a bordo”  sobre seu trabalho como “Dancing Maestro” mas, essa vivência transformadora foi um divisor de águas, e ela se sentiu inspirada ao ver como suas palavras podiam tocar outras pessoas.

Recomeço em Curitiba

Em meio ao recomeço, veio um novo convite: um amigo DJ que conhecera a bordo do navio a chamou para começar uma nova vida em Curitiba. Assim, com coragem e energia renovada, Erica deu mais um salto, rumo a uma nova etapa, em 2020. Cheia de entusiasmo, ela começou a dar aulas de dança online e fez uma formação em yoga.

No final de 2021, a vida lhe trouxe uma surpresa: reencontrou Whitney Alexander, uma pessoa que havia conhecido em um congresso de forró no dança do Rio de Janeiro hacia 5 anos. Juntos, decidiram se aventurar no circuito competitivo de dança, treinando intensamente.

Ela nos mostra que dançar é muito mais que movimento; é se reconectar, se encontrar e se abrir para o melhor de si.

Esse esforço valeu a pena: o par conquistou o Campeonato Nordestino de Forró e são bicampeões brasileiros de forró.

Com a visibilidade das competições, ela passou a ter mais espaço e alunos em Curitiba.

Método e espaço próprio

Após mergulhar em áreas como teatro, dança contemporânea e yoga, Erica trouxe todo esse repertório para transformar suas aulas de dança de salão em algo único. Ela optou por empreender com seu método no seu proprio espaço.

São turmas com até 14 alunos, para garantir um olhar afiado nas suas aulas de forró. Além de oferecer outros serviços como coreografia para casamento e condução para mulheres.

A abordagem holística de Erica inspira transformações profundas. Alunos relatam uma nova autoconfiança, maior consciência corporal e até o desejo renovado de viver a dança como expressão.

A seguir varios alunos relatam suas experiencias:

Andrés Payema

 “Para mim, a dança foi uma abertura para me expressar com mais confiança. A Erica não só melhorou minha técnica, mas também me ensinou a me conectar com quem danço. Fiz aulas particulares com ela e isso elevou meu nível e minha visão de futuro na dança.

Tive até a oportunidade de competir com ela na Dança das Estrelas em São Paulo, uma experiência incrível. Aprecio muito o trabalho que ela faz e sou realmente grato por essa jornada.”

Adriana Kaiser

“Sou psicóloga, e vejo a dança como uma prática essencial. Para mim, a dança não só movimenta o corpo e promove saúde, mas também é uma ferramenta poderosa para liberar as tensões da psique. É um processo holístico, onde não só o corpo se movimenta, mas também a mente e as emoções. Estou há três meses nas aulas com a Érica, e acredito que é algo extremamente importante para o bem-estar geral.”

Mário Pogria

“Estou fazendo aulas de dança com a Érica há quatro meses. Atualmente, estou focado no forró, e tenho descoberto que, além de aprender os passos, a dança me ensina sobre ritmo e conexão. A cada aula, desenvolvo uma nova percepção sobre o meu próprio ritmo e a interação com o parceiro. É realmente uma experiência transformadora.”

Yuri Garcia

“Eu sou o Yuri e comecei as aulas com a Érica em maio deste ano, sem nunca ter dançado nada antes. Aceitei o convite de um amigo e, desde então, não parei mais. A dança tem sido uma atividade incrível, que abriu espaço para conhecer novas pessoas e me aventurar em bailes, dançando até com desconhecidos. Tem sido uma experiência realmente divertida e enriquecedora.”

E o alcance de Erica vai além: ela ensina dança para pessoas cegas em seu espaço e faz um trabalho voluntário, ministrando aulas em um presídio feminino. Essas iniciativas, para ela, são mais que simples aulas de dança; são oportunidades de fortalecer autoconfiança, disciplina e, quem sabe, abrir novos caminhos para quem participa.

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Jeito de sobreviver as mudanças trazidas pelo coronavirus: aceitar e adaptar-se https://www.focandonopositivo.com.br/jeito-de-sobreviver-as-mudancas-trazidas-pelo-coronavirus-aceitar-e-adaptar-se/ https://www.focandonopositivo.com.br/jeito-de-sobreviver-as-mudancas-trazidas-pelo-coronavirus-aceitar-e-adaptar-se/#comments Sat, 07 Aug 2021 00:32:04 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=633 A pandemia da Covid-19 nos deixou de frente com a incerteza dos planos e do futuro. Com tantas transformações na rotina, no trabalho, no comportamento, na forma de socializar, de consumir e de viver, as pessoas precisam aceitar que tem que se acostumar com as mudanças trazidas pelo coronavirus. Não temos que nos reinventar, ou […]

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A pandemia da Covid-19 nos deixou de frente com a incerteza dos planos e do futuro. Com tantas transformações na rotina, no trabalho, no comportamento, na forma de socializar, de consumir e de viver, as pessoas precisam aceitar que tem que se acostumar com as mudanças trazidas pelo coronavirus.

Não temos que nos reinventar, ou recriar, temos que aceitar e nos adaptar. Eu não vou virar um outro ser, eu sou o mesmo de sempre, só que diante de uma mudança que não tem paralelo na história recente, disse a proprietária do Instituto Clínico e Psicológico MensSana, Michele Barbosa, com 16 anos atuando na área e pós-graduações em terapia cognitiva comportamental, recursos humanos e neuropsicologia.

O “Legado” da pandemia

O isolamento causou um transtorno terrível na vida das pessoas. Segundo a especialista o que mais tem tratado no consultório até hoje é ansiedade, depressão, o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e suicídio.

Ela disse que a ansiedade vem com sintomas da síndrome do pânico como falta de ar, palpitações, pensamento recorrente de que vai morrer, as mãos geladas, dores no estômago e disfunção gastrointestinal, refluxos e tremor no corpo.

A pandemia é um gatilho para pessoas que sofrem de TOC, caracterizado pelas alterações do comportamento como rituais ao compulsões, repetições, obsessões e/ou evitações.

No entanto, “pessoas que adquiriram o hábito de se cuidar, lavar as mãos, se higienizar e usar máscara não têm TOC. Se o comportamento estiver trazendo alívio é uma medida que faz sentido”, explica o psiquiatra. Algo se torna TOC quando o comportamento é compulsivo e prejudicial no cotidiano.

Psicóloga Michele Barbosa, proprietária do Instituto Clínico e Psicológico MensSana

Na consulta ela recebe pessoas que ficaram o tempo todo limpando excessivamente porque achavam que iam morrer, ou que não deixava ninguém entrar o sair da casa por temor a morte. Ou aquele outro paciente que acreditava “não posso sair de casa porque eu vou pegar o vírus, ninguém da minha família pode sair porque vamos ficar doentes e vamos morrer. Se você sair não volte mais, e por aí vai”, lembra Michele.

Além disso, houve muitas separações de casais, porque homes e mulheres ficaram muito ansiosos. O isolamento desencadeou aquilo que estava escondido em muita gente, disse.

Muitas empresas faliram e os empresários se suicidaram. Outros perderam seus empregos e suas rendas, tudo isso gerou muito estrese, dor e tristeza.

Instituto Clínico e Psicológico MensSana, atendimentos de segunda a sábado das 8h até 20h

Acompanhamento se tornou indispensável

Segundo a proprietária de MensSana, o profissional de  psicólogia se tornou necessário para quem adquiriu um transtorno e para quem se quer conhecer. “Antes as pessoas tinham preconceito de falar que estavam em terapia, agora até fazem post pelas redes sociais quando assistem a uma consulta”, relatou.

As coisas mudaram muito, e há uma dificuldade em aceitar isso, pois é algo que está fora do controle das pessoas, aponta. Aqueles que sentiram esses sintomas devem procurar atendimento médico.

Agora você pode conversar com um psicólogo online com sigilo e segurança. 

Orientações

De acordo com a especialista para afrontar as mudanças trazidas pela pandemia você deve:

*Fazer exercício físico, porque libera os hormônios do prazer, a felicidade e o amor.

*Alimentação balanceada

*Se tiver muita ansiedade, tomar chá de camomila ou maracujá, usar um floral

*Sorrir bastante

*Ouvir música

*Ter pensamentos positivos

*Estar com a mente focada no presente

Serviço:

Equipe multidisciplinar de psicólogos, endocrinologistas, nutricionistas e psiquiatras

Horário: segunda a sábado de 8h até 18h

Telefone: +55 (92) 98243-4233

Endereço: Vieralves Business Center, sala 108, Rua Salvador, 1022, Nossa Senhora das Graças, Manaus, AM.

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