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Os brechós de roupas e itens infantis multiplicaram pelos últimos anos, tanto em lojas físicas quanto no modelo on-line através do e-commerce.

Além disso, essa modalidade possibilita ao comprador economia e consumo consciente de roupas, pois sabemos que crianças e bebês crescem em uma velocidade mais rápida, fazendo com que roupas se percam facilmente, muitas vezes nunca usadas, trazendo gastos desnecessários.

Quando compramos uma peça em brechó estamos dando continuidade às roupas que poderiam parar no lixo. Isso evita que o meio ambiente seja exposto a mais materiais difíceis de se decompor. Além disso, menos roupas serão produzidas nas fábricas têxteis, isso faz com que menos substâncias tóxicas sejam despejadas no meio ambiente. Neste ciclo, você auxilia de duas formas a proteger o planeta Terra. Legal, né?

O brechó é uma das atividades mais antigas do mundo e, segundo dados do O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), estima-se que somente no Brasil existem mais de 118 mil negócios ativos, com crescimento de 30,97% nos últimos cinco anos.

Itens 80% mais baratos

Uma empresa que está em constante inovação e fazendo seus consumidores economizarem de forma sustentável é a Arena Baby onde a maioria dos produtos disponíveis para venda são 80% mais baratos que nas lojas convencionais.

Criada em 2015, a franquia de brechó e outlet infantil foi fundada pelos irmãos Giovanna Domiciano e Flávio Thenório que trouxeram ao Brasil o modelo de negócio inspirado nos famosos Garage Sales, tradição nos Estados Unidos, onde os moradores vendem produtos novos ou nunca usados em suas garagens por um preço abaixo do mercado.

Aquele conceito de brechó antigo, cheio de peças sujas e cheiro ruim já quase não existe mais

Na Arena Baby, o consumidor pode levar peças que não estão mais sendo utilizadas pelos seus filhos, parentes e conhecidos, gerando créditos ou optando por receberem em dinheiro para compra de produtos novos e seminovos na loja.

Encaminhar as peças que não estão mais sendo usadas para brechós significa compartilhar com a comunidade e promover a reutilização e o consumo de forma mais responsável.

Ou seja: consumir de forma mais responsável é evitar comprar peças em excesso e que não serão muito usadas, também é uma forma de poupar a natureza. Antes de comprar, pare e se pergunte se realmente usará a roupa, se ela é de fato necessária. 

Crescimento

Dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que o setor de moda cresceu 7,1% em relação ao mesmo período de 2021 com aumento de 8% nas novas unidades. Em 2022 a Arena Baby teve um faturamento de R$9 milhões, com quase 40 unidades e apresentando um crescimento aproximado de 32%.

A rede é uma opção, tanto para investidores quanto para os consumidores.

Provando o potencial desse mercado, a rede Arena Baby teve R$ 9 milhões de faturamento em 2022

“Este ano lançamos um novo layout de loja, com um conceito inovador, uma vez que toda a comunicação visual traz elementos da natureza, onde além de atuarmos em um negócio com conceito sustentável, conseguimos deixar a loja totalmente integrada à ideia principal”, diz Pedro Cruz, diretor de franquias da marca.

Oportunidade de negócio

Com quatro modelos de negócios: Mega Star, Star, Planet e Moon, as opções de investimentos e tamanhos são diferenciadas, possibilitando a escolha do que melhor se adaptar ao perfil do investidor, potencializando o atendimento e a lucratividade.

Comprar roupas em brechó está se tornando cada dia mais comum

“Temos um suporte diferenciado ao franqueado, acompanhamos todos os detalhes, desde a escolha do melhor modelo de negócio até solidificação da loja. Somente nesse primeiro trimestre, inauguramos 6 unidades pelo país, com recorde de faturamento e nossa expectativa é que em dezembro a Arena Baby tenha 150 unidades ativas” conclui Flávio Thenório, fundador da rede.

AGORA ME DIZ

Já comprou alguma peça usada? E já parou para pensar sobre o seu consumo e o meio ambiente?

Deixe seu comentário, vou adorar saber a sua opinião. E nos acompanhe também no Instagram @focandonopositivo.  

Até a próxima!

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Brechó: o reaproveitamento da moda como negócio https://www.focandonopositivo.com.br/brecho-o-reaproveitamento-da-moda-como-negocio/ https://www.focandonopositivo.com.br/brecho-o-reaproveitamento-da-moda-como-negocio/#respond Tue, 07 Jun 2022 18:59:47 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=2056 A prática de venda e compra de roupas e objetos usados começou no subúrbio da capital francesa Saint Quen, por volta de 1900, onde eram feitas feiras de trocas. A atividade ganhou maior popularidade com a crise produzida pela primeira e segunda guerra mundial. A origem do nome brechó seu deu no Rio de Janeiro […]

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A prática de venda e compra de roupas e objetos usados começou no subúrbio da capital francesa Saint Quen, por volta de 1900, onde eram feitas feiras de trocas. A atividade ganhou maior popularidade com a crise produzida pela primeira e segunda guerra mundial.

A origem do nome brechó seu deu no Rio de Janeiro do século 19, quando um homem de nome Belchior criou a primeira loja de roupas e objetos de segunda mão.Devido ao fato de que muitas pessoas tinham certa dificuldade em pronunciar o nome do vendedor, o nome de Belchior foi adaptado, foi daí que nasceu o termo “brechó”.

No Brasil, a oferta de moda de segunda mão teve um crescimento exponencial. A TROC, o maior brechó online do país, faturou seu 10º milhão, vendendo mais de 80 mil peças em 2019 o que dá uma noção de um dos setores mais promissores da chamada economia circular.

Com a pandemia a atividade foi mantida com o faturamento das lojas online, mas, deram a volta para cima com a retomada do contato com o público, disseram vários empreendedores.

Araras abarrotadas de roupas e cheiro de naftalina? Nada disso! os brechós ganharam nova roupagem, com espaços modernos e itens de qualidade.

Nos dias atuais eles se tornaram tendência por promover o consumo sustentável e económico, uma vez que a indústria da moda é a segunda que mais polui o meio ambiente. Além da valorização de pequenas empreendedoras quem tem o brechó como fonte de renda.

A ideia é trazer aos clientes um ambiente agradável onde possam se sentir confortável em suas compras disse o gestor do brechó Pur luxe, Willian Xavier. Foto: Dulce Maria Rodriguez

Reciclando e reusando

Em Curitiba capital do estado do Paraná no Brasil, a cultura dos brechós tem ganhado cada vez mais popularidade, com o crescimento de microempreendedores neste ramo, disseram vários lojistas. A rua Riachuelo no Centro da cidade é um exemplo, com sete brechós diferentes.

Sem receio de usar roupas de segunda mão o lema naquela rua é “reaproveitando, reciclando e reusando”, confessa Anna Marechal de 28 anos, cliente habitual dos brechós.

“Compro peças impecáveis de marcas incríveis cuidadas como novas e com precinhos de brechó. Para meu filho pego atualizações temáticas com looks de séries e filmes. Eu aproveito tudo”, disse Anna.

Para Helena Almeida de 34 anos, brechonista nata, além dos garimpos de peças vintage, os brechós também têm peças autorais incríveis para deixar qualquer look mais estiloso sem gastar muito.

Quem garimpa, acha! peças que passaram por reaproveitamento, lindas e baratas. Brechó Pur luxe. Foto: Dulce Maria Rodriguez

Brechó Pur Luxe

Roupas acessíveis, que unem conceito, qualidade e sustentabilidade: essa é a proposta do Brechó Pur Luxe.

O espaço começou a funcionar em 2016, no Sítio Cercado e, atualmente, conta com dois lojas no centro de Curitiba, em frente ao Cine Passeio. A demanda aumentou tanto que o negócio se diversificou em  brechó feminina e masculina.

Segundo William Xavier, gerente da loja masculina, a ideia é “trazer aos seus clientes um ambiente agradável , sem empilhamento, cheiroso,  com todas as roupas lavadas e  higienizadas, onde possam se sentir confortável em suas compras. Com ótimo atendimento, peças selecionadas, de ótima qualidade e com preço justo.”

De acordo com Willian as mulheres são as melhores clientes, principalmente entre quarta, quinta e sexta-feira. Foto: Dulce Maria Rodriguez

A loja feminina tem três andares e muita variedade. Trabalha com roupas, calçados, bolsas e acessórios. O preço médio das peças varia a partir de R$ 23. Apesar disso, é possível encontrar itens mais baratos, bem como peças que passam de setecentos  reais, dependendo da qualidade e da marca.

Também tem itens de marcas famosas, como Michael Kors, Arezzo e Adidas, algumas ainda com etiqueta. Tudo por um décimo do valor!

De acordo com William a seleção das roupas é pensada em estilos diferentes dentro da moda urbana. “Temos estilos clássicos, vintage, alternativo, marcas e grifes e masculino.”

Por outro lado, o brechó trabalha com a compra de desapegos à domicílio. Para isso, são necessários no mínimo 25 itens para que a avaliação seja realizada. O cliente pode vender as peças ou trocar por crédito na loja. Inclusive, quem se decidir pela troca, ganha 20% a mais do que no dinheiro.

A brechó Pur Luxe faz sucesso, em média são 50 peças vendidas por dia. Paulo Rebouças de 28 anos é um cliente fiel, disse “Amei a loja, tudo impecável e preços justos! As peças são de qualidade. Recomendo.”

Se você nunca comprou em brechó, seja por receio ou por qualquer outro motivo, sugiro que faça uma experiência, comentou Ketlin Gieni. Foto: Dulce Maria Rodriguez

Brechó Central

O frio chegou no Curitiba e com ele a demanda por casacos, cachecol e botas contou Inácio Domingos gerente do Brechó Central.

Sabe aquele look com blazer e peças em tons neutros? Você o encontra no Brechó Central. Perfeito para quem busca peças atemporais que combinam com tudo.

O foco da loja é proporcionar preços justos e acessíveis em peças para todos os públicos: feminino, masculino e infantil, além de sapatos e acessórios. O preço médio das peças varia entre R$ 25 e R$ 85.

Naquela rua a concorrência é grande e o diferencial, disse Inácio, está no atendimento.

Central trabalha com compra de peças usadas e trocas. Para quem se interessar, basta levar os desapegos até a loja e eles serão avaliados na mesma hora. Atualmente, as peças de inverno estão sendo priorizadas.

“Tudo o que é reaproveitado não vai agredir o meio ambiente. Talvez a peça não sirva mais para você, mas pode servir para outra pessoa”, salientou o gestor.

Sapatos semi novos a preço inacreditavel. Foto: Dulce Maria Rodriguez

Colete & Corselet

O conceito da Colete & Corselet é trabalhar com roupas clássicas, antigas e excelente qualidade.

Blusas de renda dos anos 1970, vestidos com mangas bufantes e estampadas, bem como calças de avós ressignificadas. É claro que estamos falando de peças vintage! A Colete & Corselet é um dos brechós em Curitiba que se especializou nesse segmento.

A ideia de criar o brechó surgiu depois que Márcio Oliveira decidiu viver em um mundo com menos desperdícios, com mais reuso e reaproveitamento. Assim, tudo começou com uma loja online há 12 anos e com atendimento domiciliar.

Aos poucos, a clientela foi aumentando, a loja ganhou um espaço em um salão de beleza e, em seguida, abriram uma loja física própria. Hoje em dia, o Colete & Corselet está localizado no edifício Carmen, no centro da cidade.

Além de dar uma segunda chance e um novo significado a uma peça, você ajuda no consumo consciente. Colete & Corselet. Foto: Instagram

Na hora de garimpar as peças, Márcio preza por itens clássicos, antigos e de qualidade, ou seja, peças que marcaram uma época. Depois, esses itens são higienizados e ajustados. Por fim, são vendidos e ganham uma nova casa.

Os preços começam a partir de R$ 45 e podem chegar a valores elevados caso a peça seja rara. As compras podem ser feitas por meio do site, WhatsApp ou DM do Instagram e o envio é feito para todo o Brasil.

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A moda no mundo digital Metaverso https://www.focandonopositivo.com.br/a-moda-no-mundo-digital-metaverso/ https://www.focandonopositivo.com.br/a-moda-no-mundo-digital-metaverso/#respond Tue, 04 Jan 2022 22:31:08 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=1434 Você já ouviu falar de roupas virtuais, avatares com roupas grifadas, criptoativos colecionáveis exclusivos, além de peças e itens online de marcas de luxo vendidos por milhares de dólares? Saiba que tudo isso faz parte do metaverso, a próxima grande aposta da tecnologia. Mark Zuckerberg anunciou durante evento online no outubro do ano de 2021 […]

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Você já ouviu falar de roupas virtuais, avatares com roupas grifadas, criptoativos colecionáveis exclusivos, além de peças e itens online de marcas de luxo vendidos por milhares de dólares?

Saiba que tudo isso faz parte do metaverso, a próxima grande aposta da tecnologia.

Mark Zuckerberg anunciou durante evento online no outubro do ano de 2021 que seu holding de empresas que detém Facebook, Instagram, WhatsApp e Oculus Quest mudou de nome. A gigante da tecnologia, uma das marcas mais valiosas do mundo agora se chama “Meta”.

A Microsoft também já revelou que a partir do 2022 vai adicionar elementos do metaverso em seus produtos.

E até a gigante brasileira MagaLu, da visionária Luiza Trajano, vai começar a investir no universo de games como já fez O Boticário.

É innovação e “se as pessoas estão no metaverso, é lá que a moda deve estar”, afirmou Paulo Borges – fundador e idealizador da São Paulo Fashion Week. Na última edição, o SPFW aconteceu em uma versão híbrida do evento e deu muito certo.

O Boticário se uniu ao Avakin Life, jogo de realidade virtual e uma loja foi transformada em um hub in-game

Ok, mas o que é o Metaverso?

Zuckerberg o descreveu como um “ambiente virtual” no qual você pode entrar, em vez de olhar para uma tela. Basicamente, é um mundo infinito de comunidades virtuais interconectadas em que as pessoas podem se encontrar, trabalhar e brincar com dispositivos de realidade virtual, óculos de realidade aumentada, aplicativos em smartphones e outros dispositivos.

São espaços virtuais compartilhados em plataformas gamers onde é possível consumir e interagir.

No metaverso, as pessoas poderão fazer compras, assistir a um show virtual, fazer uma viagem online e comprar e experimentar roupas digitais nessa realidade paralela. Os espaços do cotidiano terão sua versão digital, ou seja, os locais (casas, escritórios, salas) serão adaptados a cada um dentro de uma tela, seja de computador ou celular

É como um novo mundo, uma realidade aumentada, expandida, que amplificará a experiência ao vivo ao mesmo tempo no qual permitirá interagir de maneiras diferenciadas e inovadoras. Ou seja, de uma forma resumida, você meio que vai construir “uma nova vida no meio virtual”, construindo uma espécie de “mundo digital”.  

O metaverso é a "gameficação" da vida e especialistas indicam ser o futuro da internet

Saiba que para o metaverso funcionar, é preciso que exista a interatividade e interconectividade entre os aplicativos e empresas.

E isso, é algo que muitos já vem desenvolvendo, afim de que o lançamento do metaverso do Facebook, seja algo realmente funcional, e possa trazer um novo marco na internet, mas, ainda está em desenvolvimento.

A moda no Metaverso

O guarda-roupa virtual já não é uma super novidade… Marcas como Gucci, Balenciaga, Louis Vuitton, Tommy Hilfiger, Nike, e muitas outras já podem ser encontradas em “skins” de jogos online.

Roblox, Free Fire e Fortnite são os jogos mais populares e onde os jogadores podem comprar roupas para seus avatares de suas grifes favoritas.

Apesar de muitos acharem besteira, um relatório realizado pelo banco Morgan Stanley mostra que 1 a cada 4 jogadores do Roblox, um dos 6 games mais jogados do mundo, mudam seus avatares diariamente.

A Louis Vuitton marca presença

“Imagem é tudo nas experiências virtuais”, alega um dos analistas. Tem muita gente que investe pesado na aparência de seus personagens.

A Balenciaga no digital

A Balenciaga também já produziu roupas para o ambiente digital, mas custavam aproximadamente oito dólares.

Um outro exemplo é a bolsa versão digital da Dionysus, da Gucci, que foi vendida no jogo por 4100 dólares, quase 1000 dólares a mais que uma versão material da bolsa.

Bolsa Dionysus da Gucci

 No SPFW edição N51, o jogo Free Fire invadiu a passarela com um desfile inspirado nas roupas dos personagens do jogo, e foi um dos grandes destaques do evento.

Semana da moda com data marcada

Há um mês, um terreno virtual para eventos digitais de moda foi vendido por mais de R$ 13 milhões no metaverso da Decentraland. Recentemente, a plataforma revelou que vai realizar a primeira semana da moda em um espaço totalmente virtual: a Metaverse Fashion Week.

O evento será realizado entre os dias 24 e 27 março de 2022, com shows, desfiles e experiências imersivas via UNXD, um mercado de luxo digital construído na rede blockchain Polygon.

“Chamando todos os designers, marcas e fashionistas. Decentraland e @UNXD_NFT apresentam a Metaverse Fashion Week. Uma semana de desfiles na passarela, lojas pop-up, after-party e experiências envolventes de 24 a 27 de março de 2022. Tenha suas coleções prontas”, foi publicado no Twitter da Decentraland.

Oportunidade milionária

Há um mês, o time de pesquisa da empresa de gerenciamento de criptomoedas Grayscale disse que existe uma oportunidade milionária no metaverso. Em um relatório, a companhia revela que esse mercado pode alcançar uma receita anual de até US$ 1 trilhão no futuro.

A ideia é que as roupas NFT sigla para non-fungible token), ou tokens não-fungíveis. Os NFTs são criptoativos colecionáveis exclusivos, que podem representar e autenticar qualquer tipo de item, também sejam usadas em personagens dos metaversos, assim, os avatares podem se vestir com estilo.

“Achamos que a compra do Fashion District é como comprar na Quinta Avenida nos anos 1800… ou a criação da Rodeo Drive”, disse o CEO do Metaverse Group, Lorne Sugarman, responsável por comprar terrenos milionários na Decentraland.

Ou seja, um artista, designer, uma personalidade da mídia ou qualquer outra pessoa pode criar um elemento (seja uma obra de arte, uma foto, um vídeo ou um design) que será vendido exclusivamente nesse ambiente digital, que garante a originalidade e autenticidade desse material online.

O artista digital Beeple

O designer digital Mike Winkelmann, que atende pelo pseudônimo Beeple, é um dos grandes nomes da ‘criptoarte’ e já vendeu a terceira obra de arte mais cara de um artista vivo a ser vendida em um leilão: a “Everydays: The first 5000 days”.

Apenas uma escultura de Jeff Koons e uma pintura de David Hockney estão na frente.

A diferença, porém, é que essas duas obras foram vendidas por colecionadores, o que significa que Hockney e Koons não ganharam um centavo.

Everydays, em contrapartida, foi consignada pelo próprio Beeple, o que significa que ele receberá os 69 milhões de dólares (9 milhões vão para a Christie’s).

Everydays: the first 5000 days, é uma colagem único na história da arte digital, vendida na Christie’s (maior casa de leilão do mundo) 69 milhões de dólares

Mercado de luxo em expansão

O relatório de Morgan Stanley prevê que a demanda por marcas de luxo no metaverso chegará a valer 50 milhões de dólares até 2030, e que o valor de mercado das NFTs de luxo deve chegar a 56 bilhões até o mesmo ano.

Isso significa que o investimento em médio prazo da moda no ambiente digital será altamente notável e lucrativo.

Contudo, as negociações já estão a todo vapor: a recente venda de 9 NFTs da Dolce & Gabbana por uma quantia de 6 milhões de dólares representa o começo de um mercado que a grife italiana pretende continuar investindo.

Dolce&Gabbana´s Debut NFT Collection

A “Collezione Genesi”, como foi apelidada no ambiente virtual, contou com versões digitais de peças apresentadas no desfile de Alta Moda, além de looks exclusivos, como uma surreal tiara cravejada de pedras que os designers definiram como “não existentes no planeta Terra”.

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