Arquivos soja - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/soja/ A coragem de enxergar diferente Wed, 04 Oct 2023 17:21:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://www.focandonopositivo.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-focando-no-positive_lente-32x32.png Arquivos soja - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/soja/ 32 32 195204525 Títulos “Verdes” impulsionam produção de Soja e desmatamento zero https://www.focandonopositivo.com.br/titulos-verdes-impulsionam-producao-de-soja-e-desmatamento-zero/ https://www.focandonopositivo.com.br/titulos-verdes-impulsionam-producao-de-soja-e-desmatamento-zero/#respond Mon, 02 Oct 2023 16:07:59 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=5145 Com o objetivo de dar incentivos para a expansão da agricultura sustentável e ajudar a preservar a floresta nativa, o mercado financeiro viabilizou a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs ) Verdes e que vão permitir investimentos de R$ 232,2 milhões (US$ 47,24 milhões) para a produção sustentável da soja no cerrado brasileiro. […]

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Com o objetivo de dar incentivos para a expansão da agricultura sustentável e ajudar a preservar a floresta nativa, o mercado financeiro viabilizou a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs ) Verdes e que vão permitir investimentos de R$ 232,2 milhões (US$ 47,24 milhões) para a produção sustentável da soja no cerrado brasileiro.

CRAs são títulos de renda fixa originados de negócios entre produtores rurais ou suas cooperativas, e terceiros — abrangendo financiamentos ou empréstimos relacionados ao setor agropecuário.

Uma das principais vantagens dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio, que atrai diversos investidores, é o fato deste negócio se encaixar entre os investimentos isentos de imposto de renda para pessoa física.

Vale destacar que a iniciativa para deixar os CRAs isentos da cobrança de impostos foi uma política adotada pelo Estado, visando assim aumentar a entrada de investimentos no setor do agronegócio.

Compromisso: desmatamento zero

Segundo o portal Um só planeta, os recursos irão financiar 122 propriedades rurais com juros inferiores à média de mercado, e em contrapartida, eles terão o compromisso de atuar com desmatamento zero em suas áreas — incluindo os excedentes de reserva legal — aquelas que poderiam ser desmatadas legalmente no Mato Grosso, Goiás e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

De todo o Cerrado ainda nativo existente no Brasil, 62% estão em propriedades privadas, segundo o IPAM. Como o Código Florestal permite ao dono da terra desmatar até 80%, essa concentração da vegetação em terras privadas tem preocupado ambientalistas.  

De todo o Cerrado ainda nativo existente no Brasil, 62% estão em propriedades privadas, segundo o IPAM. Como o Código Florestal permite ao dono da terra desmatar até 80%, essa concentração da vegetação em terras privadas tem preocupado ambientalistas.

Conservação de 43,4 mil hectares de vegetação

A meta é contemplar a produção de 260 mil toneladas de soja estimadas para a safra 2023/2024, o que resultaria na conservação de uma área de 43,4 mil hectares de vegetação nativa.

Dessas, 11,3 mil hectares são de excedente de reserva legal – capazes de estocar mais de 20 milhões de toneladas de carbono.

O cumprimento dos critérios e os impactos ambientais serão monitorados e reportados a um Comitê de Sustentabilidade, que engloba ONGs internacionais como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (UNEP), a The Nature Conservancy (TNC), BVRio, Conservation International, Proforest Initiative Brasil e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazonia (IPAM).

Desmatamento no Matopiba derrubou 494 mil hectares de Cerrado desde janeiro

Outras iniciativas

Bancos como o Santander Brasil e Rabobank já adquiriam US$ 12,62 milhões dos “green bonds” cada um e o fundo europeu de investimento de impacto AGRI3 totalizou US$ 11 milhões.

Esses investimentos se somam a outros US$ 11 milhões alocados pelas varejistas britânicas Tesco, Sainsbury’s e Waitrose, em um fundo criado pela iniciativa Responsible Commodities Facility (RCF) em agosto do ano passado.

Na época, o aporte foi convertido em crédito e integralmente quitado – o que agora permite que os recursos voltem a ser dados a outros produtores.

Para Susan Gardner, diretora da Divisão de Ecossistemas da UNEP, “soluções financeiras práticas, como a RCF, incentivam agricultores a dissociar a produção de commodities do desmatamento e das práticas de conversão de terras, levando a uma melhor restauração da paisagem, à mitigação climática, à adaptação e à proteção da biodiversidade, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas”.

Neste ano, os investidores quadruplicaram e os CRAs verdes foram registrados na Bolsa de Viena, na Áustria, e na B3, no Brasil.

A emissão em dólar foi coordenada pela Sustainable Investment Management (SIM) – empresa especializada em finanças ambientais, em parceria com a Opea – uma das principais plataformas de securitização do país – e a Traive, plataforma tecnológica que conecta produtores rurais e investidores.

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Pneu feito de casca de arroz e óleo de soja roda 500 mil km https://www.focandonopositivo.com.br/pneu-feito-de-casca-de-arroz-e-oleo-de-soja-roda-500-mil-km/ https://www.focandonopositivo.com.br/pneu-feito-de-casca-de-arroz-e-oleo-de-soja-roda-500-mil-km/#respond Wed, 18 Jan 2023 19:59:53 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=3282 A Goodyear apresentou ao público, durante a CES 2023 – evento de tecnologia que aconteceu em Las Vegas entre os dias 5 e 8 de janeiro – um pneu composto por 90% de materiais sustentáveis. O pneu da Goodyear, que é feito a partir de óleo de soja e cascas de arroz, promete ter a […]

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A Goodyear apresentou ao público, durante a CES 2023 – evento de tecnologia que aconteceu em Las Vegas entre os dias 5 e 8 de janeiro – um pneu composto por 90% de materiais sustentáveis.

O pneu da Goodyear, que é feito a partir de óleo de soja e cascas de arroz, promete ter a capacidade de rodar até 500 mil quilômetros.

O novo pneu, chamado de Eaggle go, tem em sua fórmula 17 ingredientes em 12 componentes diferentes, incluindo carbono negro, óleo de girassol, resina de pinheiro, borracha natural (para substituir a derivada do petróleo), poliéster reciclado de garrafas e sílica de cinzas das cascas de arroz.

Soja. Foto: Divulgação

De acordo com um comunicado, o novo produto passou “em todos os testes regulamentares aplicáveis, bem como nos testes internos da Goodyear”. A expectativa é que ele esteja disponível comercialmente ainda neste ano.

Pneu fabricado no Brasil

O novo pneu será produzido no Brasil e, segundo a empresa, “faz parte dos esforços de desenvolvimento e inovação da Goodyear para a formatação de um futuro mais sustentável”.

A utilização do óleo de soja na fabricação do pneu é estratégica, já que ele ajuda a manter o composto de borracha do pneu flexível em caso de mudanças de temperatura. Seu uso colabora na redução de produtos à base de petróleo.

Óleo de soja
Casca de arroz

O fabricante garante que o pneu sustentável oferece maior economia de combustível e reduz a emissão de carbono

Ao usar o óleo de soja nos pneus, a empresa encontrou uma nova maneira de contribuir para que o composto de borracha fique mais flexível, mesmo em condições de mudança de temperatura, uma conquista de desempenho importante para preservar e melhorar a aderência dos veículos ao solo.

Já a casca de arroz – que normalmente é descartada e colocada em aterros sanitários – é utilizada pois, a partir dela, obtém-se a sílica, ingrediente que melhora a aderência e ajuda a reduzir o consumo de combustível.

Até mesmo o poliéster utilizado no novo modelo não é à base de petróleo. A alternativa sustentável foi adotar resinas biorrenováveis de pinheiro. O produto tem ainda um potencial para oferecer maior economia de combustível e uma menor emissão de carbono

Eagle Go dispensa derivados do petróleo Foto: Divulgação Goodyear

“Nosso objetivo é introduzir o primeiro pneu 100% sustentável na indústria até 2030”, disse Chris Helsel,vice-presidente sênior de operações globais e diretor de tecnologia da Goodyear. 

Com informação do Motor Show

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